A Usina Hidrelétrica de
Barra Grande é uma obra de grande porte, gerando significativos
impactos ambientais em áreas dos municípios
de Anita Garibaldi, Cerro Negro, Campo Belo do Sul, Capão
Alto e Lages, em Santa Catarina, e Pinhal da Serra, Esmeralda,
Vacaria e Bom Jesus, no Rio Grande do Sul.
Especialmente preocupante é
o fato de que o lago que será gerado quando as comportas
da Barragem Hidrelétrica fecharem - um empreendimento
aparentemente sem nenhum arrependimento da empresa BAESA-Energetica
Barra Grande S.A. - irá inundar um importantíssimo
remanescente de Floresta de Araucárias (Floresta Ombrófila
Mista), uma formação florestal que faz parte
do bioma Mata Atlântica.
Para poder dar início às
obras da hidrelétrica, fez-se conforme manda a lei
um Estudo de Impacto Ambiental (EIA). Este estudo foi realizado
pela empresa Engevix, que no seu laudo omitiu a presença
de mais de 2000 ha de florestas primárias de araucárias
(Araucaria angustifolia) e outros 4.000 de florestas em diferentes
estados de regeneração. Neste EIA, omite-se
a presença destas matas, afirmando-se que as "matas
remanescentes (...) demonstram claramente sinais de serem
arranjos secundários (...) a espécie Araucaria
angustifolia não é comum, sendo mais frequentemente
observada como indivíduos isolados ou em conjuntos
pouco densos em áreas menos declivosas".
Para ilustrar estas afirmações,
o EIA chega a mostrar fotos de áreas que nem ao menos
serão inundadas pelo empreendimento, com araucárias
esparsas numa pastagem.
A veracidade deste laudo aparentemente
não foi controlada pelos órgãos federais
competentes, e na prática mais de 60 km² de florestas
da Mata Atlântica foram declaradas como inexistentes,
e o empreendimento autorizado.
O Lago da Hidrelétrica
de Barra Grande, irá inundar mais de 6.000 ha de floresta.
E tudo isso por que a obra foi autorizada por meios fraudulentos,
"todo o procedimento está completamente viciado",
conforme constanta o juiz federal Osni Cardoso.
Atualmente a justiça federal
parece "render-se à lógica do fato consumado
quando ainda há tempo de evitar o dano ambiental, [o
que] significa corroborar com procedimentos criminosos",
conforme relata o site O ECO.
Toda essa revolta, gerou o livro
"Barra Grande, A Hidrelétrica que não viu
a Floresta", publicado em março de 2005, que traz
em mais de 100 páginas as mais importantes informações
referentes ao impacto ambiental ocasionado pelo empreendimento
da Usina Hidrelétrica de Barra Grande, situada em Anitápolis
(SC), na divisa dos estados do RS e SC.
Rico em fotos e detalhes, com
a colaboração de 12 pessoas das mais diferentes
áreas, o livro analisa o caso sob as perspectivas ambiental,
jurídica, social, e econômicas.
No site da Apremavi (www.apremavi.com.br/barragrande)
você pode fazer o download deste livro bem como participar
do protesto, assinando um formulário-carta para os
responsáveis.
Texto
e fotos: Apremavi
Com
a sustação de uma liminar, no dia 28 de março
deste ano, reativaram-se os efeitos do Decreto Presidencial
de 4 de junho de 2004, que criou o Parque Nacional da Serra
do Itajaí. A notícia, como não poderia
deixar de ser, alegrou os ambientalistas e todos os que
estão conscientes da premente necessidade de defesa
dos mananciais, da paisagem e da biodiversidade e preocupados
com a qualidade de vida das atuais e futuras gerações
e com o próprio futuro do Planeta e da humanidade.
O Serra do Itajaí,
com área de 57.374 hectares, ou 573 quilômetros
quadrados, é o mais novo dos atuais 53 Parques Nacionais
brasileiros. Vai proteger uma das três maiores e melhores
florestas que restaram em Santa Catarina. Sua importância
é inestimável, dentro do contexto dos esforços
de proteção dos pouco mais que sete por cento
que restaram do que outrora foi a gigantesca “Mata
Atlântica” brasileira. Riquíssima em
mananciais, em espécies animais e vegetais e em endemismos
e onde vivem mais de 70 por cento da nossa população.
E o mais importante: sua criação foi possível
com amplas possibilidades de efeitos sócio-econômico-ambientais
altamente positivos para a sociedade.
Outra boa notícia
é que agora o nosso Parque Nacional passou a existir
de fato e não apenas no papel. O chefe do Parque,
Biólogo Ângelo de Lima Francisco, tomou posse
imediatamente após a sustação da Liminar
e vem dando sucessivas demonstrações de que
não veio para brincar: sua equipe já está
sendo montada, o Conselho Consultivo provisório está
praticamente formado e já aprovou o seu regimento
interno; contatos já foram feitos com as lideranças
de todos os municípios abrangidos pelo parque e dois
municípios demonstraram interesse em disponibilizar
espaço físico para sedes urbanas e de campo
do Parque. Um veículo próprio 4x4 já
está a serviço do Parque e a aquisição
de outro veículo já foi autorizada, o que
garante, junto com os espaços físicos de trabalho,
um mínimo de estrutura de funcionamento. Paralelamente,
iniciou-se um processo de fiscalização com
uso de helicóptero e posterior deslocamento por terra,
que resultou nas primeiras autuações de infratores
nessa importante Unidade de Conservação.
Com isso esvai-se o
discurso derrotista dos que, motivados por interesses outros,
não queriam ver nosso Parque funcionando. Entre os
muitos argumentos que tentaram disseminar pela região,
constava o de que o proprietário da terra é
que sabe cuidar e o governo não sabe, preocupação
fundamentada na má fama dos Parques no passado, onde
São Joaquim sempre foi citado, até com razão,
como um mau exemplo que, temos certeza, logo deixará
de ser.
O primeiro sobrevôo
de helicóptero rendeu uma lista de 36 pontos a serem
averiguados por terra. Na primeira das incursões
por terra, numa bem sucedida ação do Ibama
em conjunto com a Polícia Ambiental, houve o flagrante
de dezenas de pássaros engaiolados e prontos para
serem despachados para o comércio ilegal, em um sítio
localizado entre Botuverá e Presidente Nereu, a maior
parte do mesmo dentro do Parque Nacional. O proprietário
do sítio estava fisicamente presente, portanto cúmplice
do ato criminoso que ali foi flagrado. O mesmo proprietário
que, em 2004, foi um dos que subscreveu pedido de ação
na Justiça contra o nosso Parque Nacional, endossando
portanto argumentos, entre outros, de que a natureza, nas
mãos dos proprietários, estaria bem melhor
cuidada que nas mãos do governo.
Lauro Eduardo Bacca,
Vice-Presidente.
A
Semente: Quais as primeiras medidas tomadas em relação
as PNSI?
Ângelo de Lima Francisco: A nossa preocupação
foi evidenciar a existência do parque através
da mídia, que tem colaborado mostrando os primeiros
atos de implantação. Logo chamamos a sociedade
em geral para de forma participativa decidirmos as primeiras
ações, o que resultou na criação
de um Conselho Consultivo provisório que está
tomando as decisões mais importantes. Outras parcerias
estão sendo buscadas: com o Exército, Prefeituras,
Polícia Ambiental, PF, ONGs, Universidades, moradores,
etc... Criamos mais dois grupos de trabalho: para implementação
do Plano de Manejo e captação de meios e recursos.
A Chefia do Parque tem feito gestões junto ao Ibama/Brasília
e MMa para obtenção de apoio e recursos financeiros.
A Semente: Como você
qualifica o PNSI em relação a outros Parnas
brasileiros? (Qualidade do ecossis-tema, atrativos, etc)
A.L.F.: O Parna Serra do Itajaí tem grande
relevância por proteger cerca de 57 mil hectares de
Floresta Atlântica, o ecossistema mais comprometido
e ameaçado do Brasil. Devemos ressaltar que o parque
protege várias nascentes e aqúiferos. Por
outro lado, apesar da forte oposição à
sua criação, temos um forte e ativo grupo
de ambientalistas, instituições e ONGs que
lutam pela criação e implantação
do, o que não tem sido comum, principalmente em termos
de Parques da Amazônia.
A Semente: Qual o volume de
dinheiro necessário para efetivar o PNSI?
A.L.F.: Os recursos existem, é necessário
um esforço coletivo para tê-los disponíveis.
O próprio Ministério do Meio Ambiente já
contratou um técnico para trabalhar a questão
fundiária. O Ibama, apesar de ter uma pequena dotação
orçamentária ao Parque já reavaliou
e está sendo bem mais generoso. Acreditamos que a
iniciativa privada logo trará grande contribuição
no processo de implantação do parque. Até
para o processo de regularização existem recursos
orçamentários disponíveis, é
uma questão de gestões junto ao Ibama sede
e ao DNIT. Já iniciamos os processo licitatórios
de aquisição de veículos, computadores,
GPS e materiais diversos. As prefeituras de Blumenau e Indaial
já nos cederam dois locais para servirem de escritórios
do parque.
A Semente: Como um proprietário
procede para resolver dúvidas quanto à localização
de sua propriedade em relação ao Parque?
A.L.F.: Além das visitas que temos feito
aos moradores dos municípios que abrangem o parque,
realizaremos um curso de capacitação sobre
a questão fundiária para funcionários
do Ibama e das prefeituras interessadas. A idéia
é montarmos um processo bem embasado e organizado
desde o seu início. Nos preocupamos em formar multiplicadores
e evitarmos a desinformação, que tem sido
usada pelos inimigos do Parque. Para dirimir dúvidas
sobre limites estamos repassando às prefeituras imagens
digitais dos limites e coordenadas, que passarão
a orientar os proprietários sobre limites e litígios.
A Semente: O que pode e o
que não pode ser feito na zona de amortecimento?
E nas propriedades do interior, até a efetivação
das indenizações?
A.L.F: A zona de amortecimento do parque já
está definida no decreto de criação:
é de 500 metros a partir da linha do seu limite.
Esta área está sujeita a normas e restrições
específicas, com o propósito de minimizar
os impactos negativos sobre a unidade. É permitido
construir moradias, escolas, pequenos empreendimentos, lojas,
mas obras ou empreendimentos de grande impacto não
serão permitidos como lavra mineral, industrias poluidoras
e plantio de essências florestais. Mas cada caso deverá
ser analisado. Os moradores que estão dentro do Parque
continuarão desenvolvendo suas atividades normais,
o que não se permite é desmatamentos, e construções
diversas. Cada proprietário assinará um termo
de compromisso visando manter atividades de baixo impacto
no Parque, até a conclusão da regularização
fundiária ser concluída com a indenização
e saída dos limites do parque. Enquanto o processo
não for concluído ninguém será
retirado do parque.
A Semente: Qual será
o procedimento previsto para a regularização
fundiária das terras abrangidas pelo parque?
A.L.F: Depois da conclusão do curso de capacitação
sobre o tema, enviaremos um requerimento a cada proprietário
que deverá encaminhar a documentação
exigida. Os cartórios de registro de imóveis
dos nove municípios já estão recebendo
ofícios do Ibama visando fornecer informações
sobre os títulos de propriedade registrados. Esse
dados serão cruzados e será feita análise
de cadeia dominial e autenticidade dos títulos. Na
fase seguinte iremos a campo para georeferenciar as propriedades
com gps e com especialistas no tema as terras e benfeitorias
serão avaliadas. Cada proprietário terá
um processo individual e, após sua conclusão
será feita uma proposta financeira. Se for aceita,
ocorrerá o pagamento e o proprietário terá
um prazo para saída do Parque. Caso não concorde
recorre então à justiça que solicitará
um novo laudo pericial. Já definimos o procurador
que acompanhará todo o processo do parque.
A proteção ambiental
catarinense ganhou um importante reforço no último
dia dois de julho. Nesse dia foi fundada, em reunião
acontecida em São Francisco do Sul, a Associação
dos Proprietários de Reservas Particulares do Patrimônio
Natural de Santa Catarina, um extenso nome que adotou a
sigla “RPPN CATARINENSE”.
A entidade é a 13ª do
gênero no Brasil. Todas estão congregadas na
Confederação Brasileira de RPPN. Seus objetivos
são articular, organizar e assessorar os interesses
ambientais e institucionais dos associados, otimizando as
importantíssimas ações de proteção
da biodiversidade das reservas particulares, no contexto
das demais Unidades de Conservação e esforços
de proteção da biodiversidade no Brasil e
no Mundo.
Para quem não sabe, RPPN é
uma categoria de Área Protegida - ou Unidade de Conservação
como é oficialmente denominada no Brasil - a única
que depende para existir, do livre arbítrio e vontade
do proprietário de terras. Qualquer cidadão
pode requerer ao governo federal ou ao estadual, a seu gosto,
o reconhecimento de sua propriedade, no todo ou em parte,
como reserva particular. Já são mais de 20
em Santa Catarina e quase 700 em todo o Brasil. Os tamanhos
variam de menos de um hectare até dezenas de milhares
de hectares e localizam-se em todas as regiões. O
Estado campeão em número de RPPN é
nosso vizinho Paraná, onde existem mais de 180 dessas
Unidades de Conservação reconhecidas. A maioria
esmagadora dentro do Sistema Estadual de UC.
Uma das primeiras ações
da RPPN Catarinense será a luta pela agilização
da aprovação da Lei do ICMS Ecológico,
seguindo o exemplo de outros estados onde esta lei já
traz significativos benefícios para a população,
inclusive financeiros. O total de repasses aos municípios
paranaenses que têm RPPNs em seus territórios
ultrapassa, anualmente, a casa de um milhão de reais.
Um claro exemplo de evolução da legislação
ambiental na direção também de incentivos
e não apenas de proibições.
A primeira diretoria da RPPN Catarinense
ficou assim constituída:
Presidente: Lúcio
Machado, da RPPN Volta Velha, de Itapoá. Vice-presidente: Paulo Lindner, da RPPN
Caetezal, de Joinville. Tesoureiro: Paulo Schveitzer, da RPPN Caraguatá,
de Antônio Carlos e região. 2o Tesoureiro: Fernando P. Teixeira, da
RPPN Rio das Lontras, de São Pedro de Alcântara. Secretário: Lauro Eduardo Bacca,
da RPPN Bugerkopf, de Blumenau. 2a Secretária: Lúcia Japp,
da RPPN Morro de Zimbros, de Porto Belo.
À nova entidade e diretoria a ACAPRENA deseja boas
vindas e pleno sucesso na nobre missão de proteção
de nossa fauna, flora, ecossistemas e biodiversidade.
Lauro Bacca - Vice-Presidente
O livro e o DVD “Barra Grande, A
Hidrelétrica que não viu a Floresta”, podem
ser adquiridos através do escritório da Apremavi
em Rio do Sul,
Fone: (47) 3521-0326
E-mail: info@apremavi.com.br
Nos tempos atuais onde a lógica
economicista domina a sociedade, onde o progresso
e o desenvol-vimento são medidos apenas por
índices e estatísticas econômicas
sem considerar a qualidade de vida, qualidade que
pode ser alcançada através de coisas
simples como morar próxima ao trabalho, respirar
ar puro, ter rios com água limpa, caminhar,
andar de bicicleta, curtir um pôr do sol ou
uma lua cheia. Tudo isto pode estar ao alcance de
todos, mas não melhora o PIB, nem qualquer
índice econômico. Muito pelo contrario,
se passamos horas nos engarra-famentos respirando
ar poluído, gastando combustível,
se fumamos, se comemos alimentos industria-lizados,
se ficamos doentes, estres-sados e consumimos caixas
de remédios, aí sim o PIB cresce e
agradece.
É nestes tempos que
mais se faz necessária a consolidação
de entidades com atividades voluntárias a
exemplo da Acaprena como um fórum de debate
e reflexão sobre o desenvolvimento que queremos
para nossa sociedade, para nossas vidas e para o
que iremos deixar para as gerações
futuras.
A Acaprena está aberta
e convida a todos para que juntos possamos contribuir
para a cons-trução de uma sociedade
sustentável, onde a qualidade de vida e o
respeito à natureza sejam tão importantes
quanto o crescimento econômico.
Visite
nosso site:
www.acaprena.org.br
O novo site da Acaprena já
está no ar em seu novo endereço: www.acaprena.org.br.
O objetivo é torná-lo um ponto de referência
fundamental sobre notícias de Meio Ambiente da
região e também promover uma maior interação
com os sócios e interessados.
Através do site, é
possível participar de enquetes, deixar opiniões,
informar-se de tudo que a entidade está organizando
(palestras, eventos, caminhadas, excursões, campanhas
etc.), cadastrar-se para receber notícias, associar-se
e muito mais.
Participe! Acesse agora
nosso site!
De 13 a 15 de setembro PROJETO SESC E VOCÊ
Foco: “Educação
Ambiental como Processo de Inclusão”
Comemorando seus 59 anos, o SESC realizará em
várias cidades do estado o projeto SESC e Você.
A Acaprena estará presente com um espaço
no evento. Venha participar e conhecer um pouco mais
o nosso trabalho. Local: Colônia de Férias
do SESC
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Dias 24 e 25 de setembro
EXCURSÃO A ITÁ
Visita a barragem de Itá, no oeste catarinense,
onde toda a cidade antiga foi relocada para um lugar
mais alto devido a formação do lago da
barragem. Aproveitando a viagem, está programado
visitas a museus e outros parques próximos a
região.
Para mais informações, roteiro e inscrição,
contate a Acaprena:
Telefone: (47) 3321-0434
E-mail: acaprena@furb.br
Site: www.acaprena.org.br
Inscreva-se já, vagas limitadas!
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REUNIÕES DA ACAPRENA
Encontro de Sócios:
1a. Quinta-feira de cada mês
Reunião de Diretoria:
3a. Quinta-feira de cada mês
Fone: (47) 3321-0434 Horário de Atendimento: de segunda
a sexta, das 08h às 12hs
Rua Antônio da Veiga, 140 Sala D-107 Bairro Victor
Konder - CEP: 89010-971 Blumenau - SC (junto à
FURB - Universidade Regional de Blumenau)
Presidente: Renato Junge Vice-Presidente: Lauro E. Bacca 1ª. Tesoureira: Cintia G. Gruenner 2º. Tesoureiro: Vanderlei P. Schmitt 1ª. Secretária: Fabiana
Dallacorte 2ª. Secretário: Leocarlos
Sieves
Conselho Fiscal:
Edson Passold, João B. Ribeiro, Wilberto Boos
Conselho Consultivo:
Carlos E. Zimmermann, Elias João de Melo, Jerry
Luís Boos, Lucia Sevegnani, Nelcio Lindner, Noemia
Bohn
A Semente é uma publicação trimestral,
dirigida e com distribuição gratuita aos
associados da Acaprena
Jornalista: Evandro de Assis (SC
01857JP) Diagramação: Iumaã
C. W. Bacca