A Acaprena, através da Comissão de Projetos, realizou neste ano o trabalho de levantamento do meio biótico da RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) Caetezal. O proprietário teve por intuito desenvolver pesquisas científicas no local como forma de fomentar verbas para a criação do Plano de Manejo da Unidade e também como forma de frear as ações antrópicas no local, como a criação de uma PCH Pequena Central de Hidrelétrica.

A RPPN Caetezal conta com uma área de 4.757,09 ha, passiva de aumentar com novas medições. A reserva está localizada na Serra Dona Francisca (Serra do Mar), no município de Joinville, região nordeste do Estado de Santa Catarina e possui cachoeiras com mais de 350 metros de queda.

Foram diagnosticados na Reserva:
- 129 espécies da Flora como o Palmito (Euterpe edulis) que se destaca em grande densidade no sub-bosque da floresta, denotando a grande conservação da floresta local. Foram registradas também cinco espécies vegetais ameaçadas de extinção (Aspidosperma australe, Dicksonia sellowiana, Ocotea acyphilla, Ocotea catharinensis e Ocotea odorifera).
- 206 espécies de aves (destaque para as espécies frugívoras de médio e grande porte, uma vez que este grupo é considerado atualmente o mais ameaçado de extinção como o Jacuaçu (Penelope obscura), o Tucano-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus), o Corocochó (Carponis cucullata) e a Araponga (Procnias nudicollis). O estudo também indicou que 29.33% das espécies registradas para a RPPN Caetezal são endêmicas de Floresta Atlântica, isto quer dizer que só existem neste Bioma.
- 7 espécies de morcegos, sendo que duas (Artibeus fimbriatus e Chiroderma doriae) são endêmicas de Floresta Atlântica e uma delas endêmica das florestas do sul do Brasil. Dentre as sete espécies seis são espécies dispersoras de sementes, por serem frugívoras, bem como se alimentam de insetos e de polém de plantas.
- 14 espécies de sapos, rãs e perecas, que são espécies animais indicadoras de hábitat, isto quer dizer que elas podem responder se o ambiente é preservado ou não.
- 8 espécies de peixes através de levantamentos em campo, entrevistas e bibliografias.

Uma das metodologias utilizadas pela equipe consiste em entrevistar moradores próximos a área estudada, esta metodologia foi possível devido ao bom relacionamento do Sr. Paulo Lindner (proprietário da reserva) com o entorno de sua área. No total foram registradas doze espécies ameaçadas de extinção e dez espécies endêmicas de Floresta Atlântica, além de revelar novas ocorrências de espécies de morcegos para o Estado de Santa Catarina.

A maior parte dos remanescentes florestais da Floresta Atlântica encontra-se fragmentado. Esta fragmentação impossibilita a sobrevivência de espécies que dependem de grandes áreas como sua área de vida. Grandes áreas preservadas como a RPPN Caetezal podem se constituir por importantes áreas de ocorrência destas espécies, por abranger um mosaico de ambientes característicos ao ecossistema de Floresta Atlântica, como florestas ciliares, banhados e taquarais, possibilita uma ampla disponibilidade de nichos ecológicos, abrigando conseqüentemente, uma ampla parcela das espécies de aves, mamíferos, anfíbios e peixes com ocorrência neste ecossistema.

Diante do quadro atual (menos de 27% de cobertura florestal) e da região Sul, com média inferior a 10%, todo e qualquer remanescente é imprescindível, de valor inestimável e refúgio das espécies animais, plantas e microorganismos, bem como a esperança futura de ter banco de germoplasma para recuperar parte dos 73% restantes já degradados.

A RPPN Caetezal por seu tamanho, pelos ecossistemas que abriga, pelas espécies já encontradas e ainda por aquelas não registradas pela Ciência, reveste-se de importância pra as atuais e futuras gerações de humanos e de todas as demais espécies. As crises de água e de biodiversidade já se fazem sentir. Iniciativas de conservação como esta são um alívio para o tão ferido coração verde deste planeta.

Equipe de biólogos:
Célio Testoni - Mastofauna
Cintia G. Gruener - Mastofauna
Cláudia Sabrine Brandt - Avifauna
Fabiana Dallacorte - Anurofauna
Guilherme Adolfo Vegini - Mastofauna
Mario Junior Saviato - Ictiofauna
Marcela Godoy - Flora
Sheila Mafra Ghoddosi - Flora


Aprovado Projeto de Plano de Manejo
do Parque Nacional da Serra do Itajaí

No mês de julho de 2005 a ACAPRENA submeteu um projeto intitulado de Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra do Itajaí aos Projetos Demonstrativos da Mata Atlântica do Ministério do Meio Ambiente. Projeto este aprovado sob recomendações está em fase de reorientação para ser enviado novamente ao MMA e esperar pela vinda dos recursos para iniciarem-se as pesquisas.

O seguinte projeto consiste em elaborar o documento do Plano de Manejo do PARNA Serra do Itajaí, que segundo o Capítulo I, Artigo 2º - XVII da Lei 9.985, de 18 julho de 2000, que estabelece o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) o conceito de Plano de Manejo é o que segue:

“Documento técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos gerais de uma unidade de conservação, se estabelece o seu zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias à gestão da unidade”.

Foram reunidos 13 pesquisadores da área biológica e meio ambiente para elaborar as metodologias necessárias para coletas de dados em campo para estar formulando os encartes do Plano de Manejo, durante dois anos e meio, iniciando no ano que vêm.

Através de estudos sobre o Sócio-ambiental da população do entorno, levantamento fundiário, estudos sobre a fauna e a flora do local e levantamentos das redes viárias, geomorfologia, hidrologia, edafologia (solos) e clima, serão gerados mapas de zoneamento e indicados tipos de usos da terra para o entorno do PARNA Serra do Itajaí. Todas as cidades envolvidas pelo Parque serão estudadas e após o Plano de Manejo serão buscados órgãos de financiamento e empresas que possam investir no aprofundamento das pesquisas, ajudando desta forma na otimização dos resultados pelos moradores do Parque e órgão ambientais.

O Plano de Manejo se faz importantíssimo ao PARNA Serra do Itajaí para que este se possa ser implantado, tendo sede, áreas definidas para ecoturismo e traçados tipos de desenvolvimento sustentável, bem como áreas de grande biodiversidade assegurada. Com este Plano de Manejo será possível fiscalizar a área contra palmiteiros, caçadores e aventureiros que não respeitam a paz dos moradores locais. Também será possível a população ter apoio de órgão nacionais e internacionais de apoio a projetos de desenvolvimento sustentável, bem como na seguridade da qualidade de vida destas populações e de seu meio ambiente.

Para tanto é necessário que todos os órgãos que participam do Conselho Consultivo do PARNA Serra do Itajaí e os moradores do entorno e do seu interior auxiliem na busca de informações e auxiliem os pesquisadores em seus trabalhos de campo.


CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA
EM GERENCIAMENTO AMBIENTAL
INDUSTRIAL DO SENAI/BLUMENAU

O Curso Superior de Tecnologia em Gerenciamento Ambiental Industrial tem como objetivo principal proporcionar ao aluno as competências necessárias para o gerenciamento ambiental em organizações produtivas, proporcionando empregabilidade e empreendedorismo. Entre as diversas áreas que o aluno egresso poderá atuar destacam-se:

- Supervisão de laboratório de controle de poluentes;
- Supervisão de sistemas de tratamentos de águas e efluentes, resíduos sólidos e emissões atmosféricas;
- Atuação em órgãos de fiscalização ambiental;
- Assessoramento para acompanhamento e levantamento de relatórios de impactos ambientais(EIA/RIMA );
- Implantação e coordenação de sistemas de gestão ambiental em organizações produtivas;

O curso é estruturado em função das competências a serem adquiridas pelos alunos sendo que o projeto foi elaborado a partir das necessidades oriundas do mundo do trabalho. A grade horária total do curso é de 1870 horas, distribuido em 5 semestres, com três modulos conforme quadro abaixo:


ACAPRENA É PARCEIRA DO PROJETO PIAVA

Desenvolver e implementar uma política de proteção da água nos municípios da Bacia Hidrográfica do Itajaí por meio de ações educativas, do fortalecimento do processo participativo de gestão e do fomento de ações de reversão da degrada-ção das pequenas bacias hidrográficas. Este é o principal objetivo do Projeto Piava, ideali-zado pelo Comitê do Itajaí, com o patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petro-bras Ambiental.

Os trabalhos do Projeto Piava iniciaram em maio deste ano e se estenderão até abril de 2007, abrangendo os 50 municípios da bacia do Itajaí. A meta principal é recuperar 18 hectares ou 18 quilômetros lineares de florestas ciliares em cada município, capacitar 465 educadores e lideranças, e fortalecer a gestão das políticas municipais ambientais.

Estas atividades são de responsabili-dade dos subprojetos de Recuperação da Mata Ciliar (RMC), de Educação Ambiental (EDU) e de Políticas Ambientais Municipais (PAM), que são considerados a linha de frente do projeto. O Piava é formado ainda pelos subprojetos Mudas, Sistema de Informações da Bacia do Itajaí (SIBI) e ainda pelos componentes de Comunicação e Adminis-tração, que apóiam os demais.

Ao “Mudas” cabe gerenciar os 11 vivei-ros contratados na região para ofertar um milhão de mudas de espécies nativas durante os dois anos de execução do Projeto. O SIBI disponibiliza on-line as informações referentes à bacia e ao Projeto Piava.

Articulação

O Projeto Piava estabeleceu parcerias com as secretarias de Desenvolvimento Regional, escritórios da Epagri e Casan, orga-nizações não-governamentais, escolas, em-presas, sindicatos rurais, associações comunitárias, Projeto Microbacias e com a FURB, que exerce a função de instituição líder.
A ACAPRENA é uma das parceiras do Projeto Piava, sendo sua participação direta viabilizada pela Cleci T. Noara, sócia da ONG, e que vem contribuindo na implementação do Projeto Paiva através do Subprojeto Políticas Ambientais Municipais PAM. Dentre as ativida-des já desenvolvidas pela equipe, tem-se a pesquisa realizada nos 50 municípios objetivando conhecer a realidade ambiental de cada município e especial-mente a situação e o funcionamento dos conselhos municipais de meio ambiente.

A próxima etapa de trabalho da equipe PAM serão os seminários de sensi-bilização e oficinas de capacitação junto aos Conselhos Municipais de Meio Ambiente, a ser desenvolvido no próximo ano.

Enquanto isso, a equipe vem preparando materiais e realizando oficinas com o seu grupo de trabalho, bem como pensando estratégias de atuação para próxima etapa de trabalho.


Duas novas Unidades de
Conservação em Santa Catarina

A Floresta com Araucárias, cientifi-camente denominada de Floresta Ombrófila Mista, cobria originalmente cerca de 200.000 km2, ou 20 milhões de hectares, das regiões Sudeste e, principalmente, Sul do Brasil. A paisagem impressionava a todos quanto tiveram a ventura de conhecer pelo menos uma amostra deste Bioma, único no mundo, em seu estado original. A visão da floresta, dominada por um dossel muitas vezes quase contínuo, com o característico aspecto estratificado no horizonte, formado pelas inconfundíveis e singulares copas dos seus então portentosos e gigantestos pinheiros, era exuberante e extasiante.

O eminente Dr. Paulo Nogueira-Neto, grande mentor da Acaprena e um dos nossos mais respeitados ambientalistas no Brasil e exterior, foi uma das privilegiadas testemunhas desta eloqüente paisagem. Quando jovem, voando nos antigos DC-3 entre Curitiba e Foz do Iguaçú, tudo o que via, já poucos minutos após a decolagem, eram florestas com Araucárias.

A realidade porém, logo revelou-se com toda a insensatez da ganância inconseqüente daquele que se auto-intitula de Homo sapiens. Em pouquíssimas décadas, tudo veio abaixo, e o que resta hoje, não passa de uma pálida e triste idéia do que foi essa floresta no passado ainda bem recente. Os cálculos mais otimistas indicam que restam no máximo três por cento do bioma original, mesmo assim, composto por florestas fragmentadas e empobrecidas por uma seleção genético-econômica estupidamente invertida: ao contrário do criador de gado, que preserva os exemplares mais valiosos para que sirvam como reprodutores, o madeireiro derrubou prioritariamente justamente estes.

Assim, a duras penas e enfrentando fortes resistências, o Ministério do Meio Ambiente e o Ibama, após diversos estudos, conseguiram criar, em Santa Catarina, a Estação Ecológica da Mata Preta, no município de Abelardo Luz, e o Parque Nacional das Araucárias, nos municípios de Ponte Serrada e Matos Costa, dentro de um pacote que prevê oito novas Unidades de Conservação, aqui e no vizinho estado do Paraná.

As áreas propostas pelos estudos, já pequenas, diminuíram ainda mais, fruto de ajustes e negociações, mas o mais importante é que estas duas novas UC já estão criadas, respectivamente com 6.563 e 12.841 hectares cada, representando juntas 0,1 (zero vírgula um) por cento do bioma original, o que indica que hercúleos esforços devem ainda ser envidados na proteção dessas florestas e suas riquezas.

A ACAPRENA parabeniza e apóia o MMA e o IBAMA por essa importante, urgente e indispensável conquista ambiental e participa da mobilização nacional pró-criação das outras UC previstas no pacote “Araucárias”. Por outro lado, num mundo em que não faltam alertas sobre a grave crise ambiental que se avoluma e pode tornar-se irreversível, com gravíssimas conseqüên-cias para toda a humanidade, lamenta e repele veementemente, por outro lado, as espúrias, míopes e desonestas campanhas movidas por alguns, inclusive altas autoridades estaduais, com interesses outros naquelas áreas agora protegidas, que não os comunitários e das próximas gerações.

Respeitamos e defendemos as legíti-mas e honestas preocupações dos poucos proprietários e moradores atingidos. No entanto, se restam no máximo 2 a 3 por cento do bioma original, simplesmente não há outra saída que não a preservação do que restou. Para isso, torna-se necessária a união de todos, focando no objetivo maior que é o da proteção total e mesmo ampliação dos remanescentes de Florestas com Araucária, enquanto é tempo.

Lauro Bacca - Vice-Presidente

Renato Junge
Presidente

Há décadas ambientalistas do mundo inteiro vem alertando a sociedade sobre os perigos causados pelo atual modelo de desenvolvimento, que busca no aumento de consumo continuado e na superexploração dos recursos naturais a sua sustentabilidade.
A grande duvida que paira no ar carregado e poluído do novo milênio é saber qual o limite, os mais otimistas apostam nas soluções tecnológicas que aumentam a produtividade e reduzem a produção de resíduos e poluentes, para não interromper o processo de crescimento e geração de riquezas do atual modelo de desenvolvimento.
Hoje observando as manchetes dos noticiários percebemos que apesar de todos os avanços tecnológicos estamos chegando muito perto do limite.
Estamos tirando da natureza mais do que ela pode nos dar, prova disso são as mudanças climáticas, a perda da biodiversidade, a proliferação de vírus e bactérias, a redução dos recursos energéticos, a poluição que mata três milhões de pessoas por ano, a ameaça de esgotamento das fontes de água, em 100 anos multiplicou-se o consumo de água por seis, contaminou-se e reduziu-se grande parte das fontes, um terço da humanidade vive sem acesso a água potável.
Rever nosso padrão de consumo, proteger mananciais e florestas, lutar pela criação de unidades de conservação são algumas das ações que estão ao nosso alcance, não podemos esperar que a ultima arvore seja derrubada, nem que a ultima nascente seque.

ICMS ECOLÓGICO EM SC

Finalmente parece que se vislumbra uma solução no horizonte para a tão esperada Lei do ICMS Ecológico Estadual, que já se discute há uns 10 anos no Estado. Trata-se de uma Lei de grande sucesso em estados como o Paraná, Minas Gerais e Tocantins, que atende plenamente ao princípio tão defendido por nosso Governador Luiz Henrique da Silveira, de que "é necessária a criação de um sistema de incentivos fiscais e não apenas ações de policiamento". Em sendo aprovada esta Lei, municípios pequenos como Paulo Lopes ou Botuverá, por exemplo, poderão ter seu retorno de ICMS até duplicado, por conta da abrangência, respectivamente, do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro e do Parque Nacional da Serra do Itajaí em parte de seus territórios. Com a palavra nossos deputados e governantes.


Ameaças alienígenas

Uma propriedade bem ao lado do novo Parque Nacional, em Ponte Serrada, exibe quilômetros de cercas de tela de arame e dentro, uma séria preocupação: criação de cervídeos exóticos, tiros de espingarda e latidos de cães, denunciando caça clandestina e irregular, poucas centenas de metros de via pública. Pegadas na estrada denunciam que essas espécies exóticas já podem ter ganhado liberdade. Pergunta-se: o importador teve licença do Ibama? Houve adequado estudo de possíveis impactos ambientais? Qual a responsabilidade do importador no caso das fugas desses animais para o ambiente natural? Será que, a exemplo do javali, do caramujo africano, do mosquito da dengue e da planta espinhenta tojo, vamos ter que administrar mais um problema de “alienígena invasor” dos nossos ecossistemas? O Ibama com a palavra.


Prêmio Fritz Müller 2005

A Acaprena parabeniza seu vice-presidente e fundador, Lauro E. Bacca pelas homenagens que recebeu em agosto deste ano como ‘Personalidade Ambiental do Ano(Prêmio Fritz Müller, concedido pela Fatma) e ‘Perfil Ambientalista Catarinense’ (organizado pelo jornalista Carlos Müller).

Parabéns professor Bacca, este é mais um merecido reconhecimento pelos seus mais de 35 anos de luta pela preservação do meio ambiente.

Dia 27 de Novembro (Domingo)
CALDO DE PEIXE
Neste dia haverá um evento especial de fim de ano, onde a Acaprena estará servindo um delicioso Caldo de Peixe num momento de confraternização entre sócios e amigos.
Local: Associação Escoteiros Leões
Mais informações no site www.acaprena.org.br
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REUNIÕES DA ACAPRENA

Encontro de Sócios:
1a. Quinta-feira de cada mês
Reunião de Diretoria:
3a. Quinta-feira de cada mês
Local: Sala D-107 (Furb) - 19:30hs

PARTICIPE!


Excursão da Acaprena já conheceu o novo Parque Nacional

Em ônibus fretado com diversos participantes, a Acaprena realizou mais uma das suas importantes excursões culturais, desta vez ao oeste de SC. Barragem de Itá e Museu Fritz Plaumann no roteiro. No retorno, os participantes puderam conhecer um pouco da área do mais novo Parque Nacional Brasileiro, o Parque Nacional das Araucárias, valioso remanescente desse riquíssimo e único bioma brasileiro.
Abaixo, participante da excursão posando com belo exemplar de araucária.


Baixaria nas campanhas contra as Ucs

Na falta de argumentos consistentes e na contramão da História, os contrários à criação de Unidades de Conservação estão mais que apelando. Continuam insistindo num fantasioso maciço êxodo rural causado pela criação das UC, manipulam a opinião pública e tentam usar o humilde agricultor como massa de manobra. Recentemente ocorreu um verdadeiro caso de polícia, quando, em Urubici, por mais de uma vez, um importante Secretário de Governo Estadual, incitou publicamente a população à violência, conclamando os proprietários a não deixar os fiscais do Ibama entrarem em suas propriedades e pasmem: “repelindo-os a bala, se necessário”.

Associação Catarinense de Preservação da Natureza (Acaprena) - Desde 1973
www.acaprena.org.br contato@acaprena.org.br
Fone: (47) 3321-0434

Horário de Atendimento: de segunda a sexta, das 08h às 12hs
Rua Antônio da Veiga, 140 Sala D-107 Bairro Victor Konder - CEP: 89010-971 Blumenau - SC (junto à FURB - Universidade Regional de Blumenau)
Presidente: Renato Junge
Vice-Presidente: Lauro E. Bacca
1ª. Tesoureira: Cintia G. Gruenner
2º. Tesoureiro: Vanderlei P. Schmitt
1ª. Secretária: Fabiana Dallacorte
2ª. Secretário: Leocarlos Sieves
Conselho Fiscal:
Edson Passold, João B. Ribeiro, Wilberto Boos
Conselho Consultivo:
Carlos E. Zimmermann, Elias João de Melo, Jerry Luís Boos, Lucia Sevegnani, Nelcio Lindner, Noemia Bohn
A Semente é uma publicação trimestral, dirigida e com distribuição gratuita aos associados da Acaprena
Jornalista: Guarim Liberato Jr. (SC 01142JP)
Diagramação: Iumaã C. W. Bacca