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Mata Atlântica na porta de casa



Até o próximo domingo, dia 2, Guarapuava, no Paraná, recebe a Exposição Itinerante “A Mata Atlântica é aqui – exposição itinerante do cidadão atuante”, da Fundação SOS Mata Atlântica. O caminhão adaptado para mostrar o trabalho da Fundação já passou por São Paulo, Mato Grosso do Sul e outras cidades paranaenses.

São realizadas atividades abertas ao público, além do atendimento agendado por escolas e creches. A bióloga e educadora ambiental da SOS Mata Atlântica, Rosana Cornelsen Duarte, explica que a intenção é mostrar um pouco de cada projeto da instituição para os municípios onde há Mata Atlântica.

“O caminhão permite chegar perto das pessoas, conversar sobre a preservação e recursos naturais, além de divulgar o trabalho da Fundação, desenvolvendo atividades específicas em cada cidade”, diz.

A educadora alerta para a urgência da preservação: “temos que fazer com que as pessoas repensem seus valores e mostrar que pequenas atitudes podem e devem fazer a diferença no dia a dia”.

A aluna da 2ª série da Escola Municipal Professora Carmen Teixeira Cordeiro, Maria Júlia Gutubir, participou das atividades e conta que aprendeu a preservar a natureza. “Sem ela a gente não vive”, destaca, falando como cada um pode contribuir: “Não jogando lixo e não cortando as árvores”.

Em parceria com a ONG Gravatá serão realizadas oficinas de Construção de brinquedos com reaproveitamento de materiais.

Nesta quarta-feira, 29, durante a solenidade de abertura foi coletada água do Parque do Lago, local onde a exposição foi montada. Uma das ações do projeto é o monitoramento da qualidade das águas dos rios e córregos das cidades visitadas, com a metodologia do programa Rede das Águas.

No Paraná, a análise já foi feita no Rio Tibagi, durante a passagem por Telêmaco Borba. O corpo d’água foi considerado muito assoreado, com avaliação ruim. O Riacho Olarias, em Ponta Grossa, apresentou parâmetros aceitáveis segundo a metodologia.



Danielle Jordan / AmbienteBrasil