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Empresa é multada por lixão irregular em Blumenau



BLUMENAU - A queima de lixo industrial rendeu uma multa de R$ 20 mil à empresa têxtil Fios Blumenau. A Fundação Municipal do Meio Ambiente (Faema) emitiu a cobrança segunda-feira porque a fiação depositou e incinerou de forma irregular malhas e algodão em um terreno no Bairro Fortaleza Alta.

A Faema foi informada de que o incêndio começou sexta-feira na Rua Luiz Krutzch, mas os moradores perceberam apenas no domingo, quando o Corpo de Bombeiros foi acionado. Além da multa de R$ 20 mil, a empresa terá de iniciar a limpeza do local até amanhã de manhã.

Faema alega que resíduos deveriam ir para aterro industrial

O assessor da presidência da Faema, Antônio Schmidt, afirma que os resíduos têxteis poderiam ser reaproveitados em uma empresa de beneficiamento ou deveriam ir para o Aterro Industrial da Vila Itoupava.

- A fábrica alega que o material seria distribuído para agricultura. Mas, pela forma que foi jogado no terreno, se caracteriza como lixo industrial - garante Schmidt.

O gestor da Fios Blumenau, César Lima, explica que os resíduos de malha e algodão encontrados no Bairro Fortaleza Alta foram levados ao terreno na sexta-feira passada por uma empresa terceirizada. A fiação fica no Bairro Bom Retiro.

(
giovanni.ramos@santa.com.br )

Contraponto
O que diz César Lima, gestor da Fios Blumenau:
Ele garante que ocorreu um sinistro de incêndio segunda-feira passada na fábrica, no Bairro Bom Retiro, que deixou 40% da matéria-prima inutilizada. A Fios Blumenau contratou então uma empresa terceirizada para levar o algodão e as malhas comprometidas ao terreno particular, na Rua Luiz Krutzch. De lá, segundo Lima, o material iria para agricultores utilizarem na plantação de milho e cana. Mas o lixo ainda possuía focos de incêndio. - Erramos em não ter maior atenção com os resíduos, mas não temos um aterro ilegal. A empresa fabrica fios reciclados, temos consciência ambiental e vamos limpar o local dentro do prazo - garantiu.
- Erramos em não ter maior atenção com os resíduos, mas não temos um aterro ilegal. A empresa fabrica fios reciclados, temos consciência ambiental e vamos limpar o local dentro do prazo - garantiu.



Jornal de Santa Catarina