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ACAPRENA faz manifesto pela arborização da cidade



O Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado nesta terça-feira (05), foi marcado por inúmeras atividades e manifestações espalhadas por toda a cidade. Entre elas o protesto da Associação Catarinense de Preservação da Natureza (Acaprena) em relação ao descaso com a arborização pública da cidade. Manifestantes, entre estudantes e profissionais do curso de Ciências Sociais da Universidade Regional de Blumenau (Furb), ocuparam as sinaleiras em torno da Praça Doutor Blumenau, no Centro da cidade, onde distribuíram pequenas mudas de árvores e panfletos educativos aos motoristas e pedestres que passavam.

Com faixas em mãos, os manifestantes reivindicam do Poder Público a elaboração de um plano de arborização pública no Município. O presidente da Acaprena, Rudi Ricardo Laps, diz que embora a cidade seja conhecida como a cidade jardim, rodeada pelo verde no perímetro urbano, o Município tem problemas. Ele cita como exemplo a poda das árvores e o baixo número de praças arborizadas. “Com a área asfaltada aumentando cada vez mais, a arborização da cidade torna-se indispensável”, argumentou Laps, colocando a ONG à disposição do Poder Público para a formação de uma eventual parceria.

Plante Vida é exemplo

Ele usa o projeto de lei do vereador José Luís Gaspar Clerici, intitulado Plante Vida, que prevê o plantio de árvores a partir de cada criança nascida, automóvel adquirido na cidade e outros, como um exemplo de iniciativa bem-vinda. Para ele, o projeto prima pela neutralização dos impactos causados no meio ambiente, porém de maneira ordenada.
O presidente da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Faema), Jorge Müller, presente na praça durante a manifestação em virtude da inauguração das quatro novas elevatórias de tratamento de esgoto na região central da cidade, diz que a arborização do município não depende só da fundação.

“Dependemos do trabalho de outras secretarias, como a de Planejamento Urbano e Obras, por exemplo”, explicou Müller, considerando que é preciso unir forças para solucionar o problema.
Para ele, as ONG’s ambientalistas precisam ser parcerias do Poder Público. “Já passamos da época de manifestação com faixa. Precisamos ser inteligentes, unindo forças e colocando a ciência e a inteligência em prol do meio ambiente e da comunidade”, avaliou.

Motoristas e pedestres receberam mudas e panfletos orientativos



Folha de Blumenau