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Live Earth no Rio de Janeiro está confirmado



A juíza Maria Paula Gouvêa Galhardo, da 4.ª Vara da Fazenda Pública do Rio, revogou a liminar concedida na quarta-feira (04), que suspendia o Live Earth, liberando o megashow programado para acontecer no próximo sábado (07) na praia de Copacabana.

Na ação civil pública com pedido de liminar, o Ministério Público Estadual alegava que a Polícia Militar não tinha como garantir a segurança do evento, conforme a própria corporação admitira.

No entanto, no pedido de reconsideração apresentado nesta quinta pela Riotur, foi anexado um ofício em que o coronel Samuel Dias Dionízio, chefe do Estado Maior Geral da PM, reconsiderava posicionamento anterior.

Polêmica - Uma porta-voz do ministério disse na manhã de quarta-feira que não havia policiais suficientes para proteger a região de Copacabana, já que toda a força de segurança estará concentrada nas preparações dos Jogos Pan-Americanos, que começam no dia 13.

A decisão judicial segue-se a uma ação proposta pela promotora Denise Tarin, da 3.ª Promotoria do Meio Ambiente.

"Recebemos um ofício em que a PM informa que não dispõe de efetivo suficiente para garantir a segurança do público", afirmou em nota Denise. "Além disso, o chefe do Estado Maior da PM, coronel Samuel Dias Dionísio, posicionou-se contrário ao evento porque os policiais desde a terça-feira estão à disposição do Pan."

Istambul desiste - Leny Kravitz, Macy Gray, Pharell Williams e Jorge Ben são alguns dos artistas agendados para tocar na praia de Copacabana, para um público de 1 milhão de pessoas. Xuxa estaria cotada para abrir o evento. De todos os shows do Live Earth, o do Rio será o único gratuito.

No final do mês passado, Istambul cancelou sua participação no festival por conta da falta de interesse de patrocinadores e a temores com a segurança.

Os shows do Live Earth, evento que parte da campanha de conscientização das mudanças climáticas, vão acontecer nos Estados Unidos (Nova Jersey), na Inglaterra (Londres), na Austrália (Sydney), em Tóquio (Japão), em Xangai (China), na África do Sul (Johannesburgo) e na Alemanha (Hamburgo).


Estadão Online