NOTÍCIAS
Voltar

Polícia Federal vai investigar abate de tubarão em SC



A Polícia Federal vai instaurar inquérito para investigar responsabilidades na morte de uma fêmea de tubarão-martelo na Capital.

O animal, que está na lista de espécies ameaçadas de extinção, foi capturado no feriado de 12 outubro por pescadores na Barra da Lagoa, no Leste da Ilha de Santa Catarina, e morto a facadas.

O inquérito deve ser instaurado assim que o delegado Raimundo Lopes Barbosa tiver acesso às imagens. Segundo Barbosa, os autores do crime devem ser indiciados por maus-tratos e crime ambiental.

- A imagem é uma prova material que deve ser encaminhada à Justiça - explicou.

O delegado disse que a prática de sacrifícios de animais sem necessidades constitui uma conduta ilícita. Ele classificou a exposição e os maus-tratos públicos sofridos pelo tubarão com um ato de crueldade. A pena para este tipo de delito pode variar entre seis meses e um ano e meio.

A espécie estava prenhe e, enquanto era morta a facadas por pescadores em um trapiche da Barra, à vista de turistas que filmavam o ato, sete filhotes nasciam.

Pedreiro também é acusado de maus-tratos

O pedreiro Alceu Ribeiro, morador do Bairro Rio Vermelho, no Norte da Ilha de SC, também deve ser indiciado por crime de maus-tratos aos animais.

No último domingo, ele colocou fogo em um colchão onde estavam oito filhotes de uma cadela.

Apenas dois cães, com pouco mais de um mês de vida, sobreviveram. O crime aconteceu na Servidão Beira-Rio, em um terreno baldio, e foi presenciado por crianças.

- Ele foi colocando álcool, jogou nos filhotinhos e botou fogo - disse uma das crianças que viram a ação de Ribeiro, levado à delegacia para prestar depoimento.

- Não faço maldade nem para um rato. Eu não sabia que os cães estavam lá. Eu não sabia, eu trabalho - explicou o pedreiro à RBS TV.


Diário Catarinense