NOTÍCIAS
Voltar

Abate de animais em feiras livres é tema de discussão



Por uma provocação do Ministério Público, Instituições como o Ibama, o Corpo de Polícia Militar Ambiental, a Vigilância Sanitária e a Sociedade Protetora dos Animais discutiram na terça-feira (15), em reunião com os administradores regionais do Distrito Federal, ações coordenadas para a manutenção de saúde pública e prevenção dos maus tratos dos animais em feiras, permanentes e livres na região.

Em algumas feiras do DF existe a venda e o abate de animais como galinhas e porcos. Um vídeo apresentado pelo analista ambiental Anderson do Valle, flagra a superlotação de galinhas e gansos em uma feira do Núcleo Bandeirante. Nesta mesma feira é feito o abate dos animais para consumo. Galinhas são escaldadas antes mesmo que a sangria completa seja feita e em situação higienicamente precária.

Com a intenção de acabar com essa prática no DF os representantes das instituições e os administradores elaboraram táticas para conseguirem atingir, com eficácia, as feiras. O problema é que a questão das vendas de animais em feiras é cultural, o que dificulta a extinção dessa prática. Já se combate essa cultura há 23 anos no país. O ideal alcançado na reunião seria a criação de abatedouros públicos, onde os comerciantes poderiam abater seus animais após inspeção federal. “Vale lembrar que o bem estar animal está intimamente ligado ao bem estar humano”, completa Ana Nira, representante da Sociedade Protetora dos Animais.

O representante administrativo do Núcleo Bandeirante pediu uma rápida ação e afirma que já espera esse ato há dois anos. Foi dada a possibilidade de uma ação piloto para o local, mas ficou acordado um prazo de 15 dias para que os administradores localizem os pontos desse tipo de comércio e avisem da legislação ambiental para os feirantes. A partir daí caberá ao Ibama e à Vigilância Sanitária fiscalizar com rigor e fazer um trabalho de conscientização ambiental.


Ibama