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Áreas degradadas pela extração de carvão serão recuperadas Publicado em: 28/08/2008 às 09:00 Criciúma - Pelo menos 1,2 mil hectares de áreas degradadas pela extração de carvão no Sul do Estado terão projetos aprovados até o final deste ano para serem recuperados em 2009. Essa é a perspectiva do Ministério Público Federal (MPF), que apresentou ontem o 2º Relatório de Indicadores Ambientais de Recuperação da Bacia Carbonífera. Atualmente, estão cadastrados 6.191 hectares de áreas degradadas nas três bacias hidrográficas do Sul catarinense (Araranguá, Urussanga e Tubarão). Desses, 627 hectares já estão em processo de recuperação - cada hectare mede 10 mil metros quadrados, o que eqüivale ao tamanho de sete campos de futebol. Conforme o procurador Darlan Dias, há 3.115 áreas com projetos aprovados, o que seria fruto da pressão para que se cumpram ações judiciais e termos de ajustamento de conduta. Outras 3.076 são "áreas órfãs", sem projetos. Dessas, metade é de responsabilidade da União. Relatório ficará à disposição da comunidade para consulta A partir deste segundo relatório, o Grupo Técnico de Assessoramento (GTA) estabelecerá cronograma para entrega de cada área recuperada, definirá padrões para indicar a recuperação e as áreas de responsabilidade de cada empresa mineradora serão delimitadas com mais precisão. As informações do 2º relatório, salienta o juiz federal Marcelo Cardozo da Silva, ficarão à disposição da comunidade para consultas públicas durante um mês. Posteriormente, o documento será levado à discussão em audiência pública. Jornmal de Santa Catarina |
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