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Natureza amputada Publicado em: 15/09/2008 às 10:39 Blumenau - A placa fixada em frente à árvore identifica: "Meu nome é feijão guandu. For favor não me corte". O aviso na Rua Heinrich Hosang, no Centro, é uma tentativa de reduzir uma estatística de agressão ambiental registrada pela Fundação Municipal do Meio Ambiente (Faema). Em média, a entidade registra de 10 a 15 casos de denúncias de podas clandestinas por mês. Segundo o engenheiro florestal da Faema, Elton Luiz Rodrigues, a maioria dos casos de poda ilegal de árvores ocorre quando as espécies cobrem placas ou outdoors. O presidente da Faema, Jorge Müller, explica que multa para podas ilegais de árvores pode chegar a R$ 50 mil. A maioria das denúncias se concentra nos meses de inverno, quando a população acredita que deve podar as árvores. De acordo com a Faema, a prática só deve ser feita quando for necessário garantir a segurança da fiação elétrica, em situações que comprometam ou ameacem a passagem de cadeirantes e pedestres ou caso interrompam a passagem de águas pluviais. Mas cada caso é analisado isoladamente pela Faema, que deve ser sempre consultada antes de qualquer poda, mesmo quando a árvore de espécie nativa estiver em propriedade particular. - A poda é sempre um trauma para a árvore. Esta é uma prática a ser abolida - considera Müller. Quando necessárias, as podas são feitas pela Faema em conjunto com a Diretoria de Serviços Urbanos (DSU) e Celesc, quando as árvores interferem na fiação elétrica (confira a tabela). Voluntário se dedica à defesa do meio ambiente A luta em defesa do aumento da cobertura vegetal em Blumenau tem um voluntário especial. Aos 67 anos, o aposentado Miroval Galvão fez da causa uma bandeira pessoal. O baiano que mora em Blumenau desde 1994 plantou oito espécies de árvores na Rua Heinrich Hosang. Ele lamenta que nenhuma delas tenha resistido às agressões. Sobre a poda de árvores Jornal de Santa Catarina |
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