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Fenômeno que provocou chuva leva águas-vivas a SC



O aparecimento nas praias de Florianópolis de águas-vivas conhecidas como caravelas portuguesas, no último fim de semana, está relacionado com o mesmo fenômeno meteorológico que provocou as fortes chuvas que atingiram Santa Catarina na semana passada. A afirmação é do pesquisador Charrid Resgalla Junior, do Centro de Ciência Tecnológica da Terra e do Mar (CTTMar) da Universidade do Vale do Itajaí (Univali).

Segundo Resgalla Junior, os dois fenômenos foram influenciados pela área de baixa pressão atmosférica que atuava sobre o continente e a de alta pressão que agia no oceano. Com a atuação da zona de baixa pressão, os ventos de mar aberto sopraram em direção à costa e acabaram empurrando as caravelas para o litoral.

"Elas não têm movimento próprio. Flutuam sobre a superfície das águas, empurradas pelo vento", explica. De acordo com o pesquisador, esta relação não significa que sempre que surgirem caravelas nas praias haverá enchentes, ou vice-versa.

A espécie é comumente identificada como uma água-viva, mas, na verdade, é uma colônia de quatro tipos de pólipos. As caravelas oferecem grande risco de queimaduras aos banhistas, podendo provocar ainda náusea, vômitos, tonturas e desmaios.


G1